segunda-feira, 28 de junho de 2010

TÍTULOS DA SELEÇÃO


5 Copas do Mundo
1958, 1962, 1970, 1994 e 2002

2 Copas das Confederações
1997, 2005 e 2009

8 Copas América
1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007

9 Troféus Fifa Top Team
1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2002, 2003, 2004 e 2005

2 Medalhas de Prata Olímpicas
1984 e 1988

2 Medalhas de Bronze Olímpicas
1996 e 2008

4 Medalhas de Ouro Pan-Americanas
1963, 1975, 1979 e 1987

2 Medalhas de Prata Pan-Americanas
1959 e 2003

1 Medalha de Bronze Pan-Americana
1983

2 Campeonatos Pan-Americanos
1952, 1956 e 1960

8 Copas Roca
1914, 1922, 1945, 1957, 1960, 1963, 1971 e 1976

7 Copas Rio Branco
1931, 1932, 1947, 1950, 1967, 1968 e 1976

8 Taças Oswaldo Cruz
1950, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1968 e 1976

3 Taças do Atlântico
1956, 1960 e 1976

2 Copas Stanley Rous
1987 e 1995

1 Torneio da Independência
1972

1 Torneio Bicentenário dos EUA
1976

1 Taça Brasil-Inglaterra
1981

4 Campeonatos Mundiais Sub-20
1983, 1985, 1993 e 2003

3 Campeonatos Mundiais Sub-17
1997, 1999 e 2003

10 Campeonatos Sul-Americanos Sub-20
1974, 1983, 1985, 1988, 1991, 1992, 1995, 2001, 2007 e 2009

8 Campeonatos Sul-Americanos Sub-17
1988, 1991, 1995, 1997, 1999, 2001, 2005 e 2007

2 Campeonatos Sul-Americanos Sub-15
2005 e 2007

Zagallo sobre Brasil x Holanda: 'Sempre somos favoritos'


Expert em jogos contra a Laranja em Mundiais, Velho Lobo aposta em triunfo da seleção de Dunga pelas quartas de final na Copa do Mundo de 2010

Em Copas, Zagallo enfrentou a Holanda duas vezes como treinador e uma como auxiliar

Quando o confronto é entre Brasil e Holanda, ninguém melhor do que Zagallo para falar sobre o assunto. Em Copas do Mundo, o Velho Lobo enfrentou os europeus nos três duelos em Mundiais (74, 94 e 98) e venceu dois.

No primeiro encontro, quando sustentava o título de tricampeão mundial, o técnico Zagallo viu seu time ser derrotado na semifinal para a temida Laranja Mecânica – o melhor time da História do país.

– Sem dúvida enfrentamos a maior Holanda de todos os tempos. Aquele time inovou, estava todo reformulado taticamente e era muito difícil de ser derrotado. No jogo, perdemos duas chances e depois acabamos levando dois gols. Ninguém no mundo conseguiu igualar aquele time, nem mesmo a própria Holanda – lembrou Zagallo.

Vinte anos depois, desta vez como auxiliar técnico de Carlos Alberto Parreira, atualmente no comando da África do Sul, a vingança. Nas quartas de final, o time comandado por Romário, que terminaria como tetracampeão, venceu por 3 a 2:

– Eles sempre fazem jogos difíceis contra nós. A Holanda é uma seleção muito bem aplicada. Em 94 foi complicado. Vencemos graças a um gol de falta (de Branco).

Com uma vitória para cada lado, estava na hora do desempate. E ele aconteceu na Copa seguinte. Assim como em 74, Brasil e Holanda se encontraram antes da final. Desta vez, a história foi diferente.

– Em 98 também estávamos ganhando e deixamos eles empatarem. E dessa vez foi no fim do jogo. Aí veio a prorrogação, os pênaltis e conseguimos a vitória. Esse foi o jogo que marcou a Copa para o Brasil. Ficou na minha memória a nossa vitória contra a Holanda em 98 – contou Zagallo.

2010, Brasil nas quartas de final da Copa, e quem é o adversário? A Holanda. Mais uma vez a Laranja está em nosso caminho. Para Zagallo, o elogiável time holandês não tem o mesmo nível da inesquecível Laranja Mecânica.

– A Holanda tem um time bom, mas não tem como comparar a forma de jogar com a de 74. É uma maneira completamente diferente. Sempre coloco o Brasil como favorito. O Dunga foi dirigido por mim, vem dando uma demostração de firmeza e vai saber o que fazer no próximo jogo – comentou.

lancenet.com.br

sábado, 26 de junho de 2010

Narrador Ricardo Moreira " O tigrão do Rádio esportivo Brasileiro ", se recupera bem.


Passa bem o narrador esportivo Ricardo Moreira. O Tigrão, como é conhecido, sofreu um acidente automobilístico na última sexta-feira e a mão de Deus esteve por cima de nosso grande amigo e companheiro evitando algo pior. O carro de Ricardo sofreu alguns danos com a parte da frente sendo totalmente destruída. A nossa torcida é para que Ricardo se recupere o mais rápido possível.

Texto: blog teclado e bola

Clube de Troca de figurinhas










Clube de Troca de figurinhas, no calçadão da Portuguesa - na Ilha do Governador.
O clube é patrocinado pela Mega Banca, que funciona a mais de 7 anos no calçadão. As criançadas se divertem ao lado dos papais, mamães, avôs e avós. Parabéns a dupla Pedro Santoro e Carlos Pereira pela iniciativa e todos que comparecem no clube todos os sábados apartir das 15:00 horas, como é o caso da família Adriana Felício e seus filhos Gabriel Felício de 7 anos e Lucas Felício de 4 anos.



Reportagem e Foto: Antonio Filho

As gatas da Copa do Mundo







Torcedoras comparecem aos estádios para acompanhar suas seleções

A Copa do Mundo da FIFA a quatro vitórias

A Copa do Mundo da FIFA entra na sua fase mais emocionante com o início das oitavas de final. Nos mata-matas, tudo pode se decidir com um lance genial ou um passo em falso.

Os Estados Unidos terminaram no primeiro lugar do Grupo C, à frente da Inglaterra, com quem empataram em 1 a 1. O próximo adversário dos americanos será Gana, que venceu a Sérvia por 1 a 0 e perdeu da Alemanha pelo mesmo placar. Esta é a quarta vez que a seleção americana chega às oitavas de final, algo que certamente contribuirá para a popularização do futebol no país. Já os ganeses contarão com o apoio de toda a África para tentarem chegar às quartas de final pela primeira vez na história.

Na outra partida do dia, o Uruguai volta a aparecer entre os 16 melhores selecionados do planeta após 20 anos de espera e uma campanha impecável no Grupo A, com duas vitórias, um empate, quatro gols marcados e nenhum sofrido. A garra e a virilidade típicas dos uruguaios agora se somam à elegância e à técnica, encarnadas por exemplo no astro Diego Forlán. O adversário da Celeste será a surpreendente e perigosa Coreia do Sul, que desenvolve um futebol veloz e vistoso.

As partidas do dia
Uruguai x Coreia do Sul, Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, 16h locais (11h de Brasília, 15h de Lisboa)
Estados Unidos x Gana, Rustemburgo, 20h30 (15h30 de Brasília, 19h30 de Lisboa)

O jogo
Estados Unidos x Gana
Aproveitando o apoio da sua numerosa torcida, a maior entre os estrangeiros que estão na África do Sul, os Estados Unidos chegaram às oitavas de final na base da coragem e da determinação. Os americanos se recuperaram no placar duas vezes, arrancando empates de Inglaterra e Eslovênia, antes de se classificarem com um gol marcado nos acréscimos do jogo contra a Argélia. Bob Bradley, que já comandou equipes de juniores, soube integrar diversos jovens à uma seleção bem entrosada que mostrou por que chegou à final da Copa das Confederações da FIFA no ano passado. O grande ponto fraco dos americanos continua sendo a defesa: embora inflexível nas bolas aéreas, o selecionado encontra dificuldades nas reposições rápidas.

Do outro lado, a finalista da Copa Africana de Nações em janeiro deste ano já repetiu o desempenho que teve na Alemanha 2006. Gana conta com jogadores atléticos na defesa e um meio-campo talentoso e aplicado. Embora os Estrelas Negras criem diversas oportunidades de gol, eles têm encontrado problemas para aproveitá-las: desde o começo do torneio, marcaram apenas dois gols, ambos de pênalti.

O duelo
Diego Forlán (URU) x Park Ji-Sung (KOR)

De um lado, Diego Forlán, 31 anos, 64 jogos e 26 gols pela seleção; do outro, Park Ji-Sung, 29 anos, 93 jogos e 13 gols pela seleção. De um lado, a Celeste Olímpica, bicampeã do mundo; do outro, a Coreia do Sul, nação em plena evolução no futebol internacional e que se chega às oitavas de final pela primeira vez em oito anos. O atacante uruguaio, autor 17 gols em 98 jogos com a camisa do Manchester United, e o meia sul-coreano, que também marcou 17 vezes em 148 jogos no clube, nunca se encontraram no Estádio Old Trafford. Eles vão se conhecer pessoalmente no Estádio Port Elizabeth.

O que eles disseram
"Defender bem não é crime, é virtude." Oscar Tabárez, técnico do Uruguai, que ainda não sofreu gols neste Mundial

Prata da casa. Para vencer a Copa do Mundo da FIFA, ter um treinador da mesma nacionalidade que a equipe parece ajudar bastante. Pelo menos é o que mostram os 18 campeões do torneio desde a primeira edição, em 1930. No Mundial deste ano, 11 das 32 seleções participantes são comandadas por estrangeiros: África do Sul, Gana, Austrália, Camarões, Paraguai, Costa do Marfim, Suíça, Chile, Honduras, Grécia e Inglaterra.

A lei das séries. Primeiro campeão do mundo da história e último país a selar vaga na África do Sul 2010, o Uruguai volta regularmente ao centro das atenções a cada duas décadas. O país ficou com a taça em 1930 e 1950, foi semifinalista em 1970 e chegou às oitavas em 1990 — desempenho já igualado este ano, após 20 anos de ausência. Por ironia do destino, antes da estreia na Cidade do Cabo, a Celeste havia vencido apenas uma das últimas 16 partidas que disputou na Copa do Mundo da FIFA: 1 a 0 sobre a Coreia do Sul em 1990.

Ambiente familiar. Poucas vezes uma edição da Copa do Mundo da FIFA foi tão "família". O americano Michael Bradley socorreu a equipe do pai Bob Bradley ao marcar o gol de empate no 2 a 2 com a Eslovênia. Já o meio-campista eslovaco Vladimir Weiss é o sucessor ilustre e homônimo do pai, treinador da equipe nacional, e do avô, ex-jogador da extinta Tchecoslováquia. O ganês André Ayew é filho do ídolo Abedi Pelé. O mexicano Javier Hernández, que balançou as redes na vitória de 2 a 0 sobre a França, é neto de Tomas Balcázar, que também marcou um gol contra os franceses, mas na derrota por 3 a 2 na Suíça 1954. Além disso, três irmãos — Jerry, Wilson e Jhony Palacios — defendem a seleção de Honduras na África do Sul 2010, algo inédito na história da competição. Também inédito é o fato de dois irmãos estarem em lados opostos do campo em uma partida do Mundial: foi o que aconteceu com o ganês Kevin-Prince Boateng e o alemão Jérôme Boateng, que se enfrentaram na terceira rodada do Grupo D da África do Sul.

A Copa do Mundo da FIFA entra na sua fase mais emocionante com o início das oitavas de final. Nos mata-matas, tudo pode se decidir com um lance genial ou um passo em falso.

Os Estados Unidos terminaram no primeiro lugar do Grupo C, à frente da Inglaterra, com quem empataram em 1 a 1. O próximo adversário dos americanos será Gana, que venceu a Sérvia por 1 a 0 e perdeu da Alemanha pelo mesmo placar. Esta é a quarta vez que a seleção americana chega às oitavas de final, algo que certamente contribuirá para a popularização do futebol no país. Já os ganeses contarão com o apoio de toda a África para tentarem chegar às quartas de final pela primeira vez na história.

Na outra partida do dia, o Uruguai volta a aparecer entre os 16 melhores selecionados do planeta após 20 anos de espera e uma campanha impecável no Grupo A, com duas vitórias, um empate, quatro gols marcados e nenhum sofrido. A garra e a virilidade típicas dos uruguaios agora se somam à elegância e à técnica, encarnadas por exemplo no astro Diego Forlán. O adversário da Celeste será a surpreendente e perigosa Coreia do Sul, que desenvolve um futebol veloz e vistoso.

As partidas do dia
Uruguai x Coreia do Sul, Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, 16h locais (11h de Brasília, 15h de Lisboa)
Estados Unidos x Gana, Rustemburgo, 20h30 (15h30 de Brasília, 19h30 de Lisboa)

O jogo
Estados Unidos x Gana
Aproveitando o apoio da sua numerosa torcida, a maior entre os estrangeiros que estão na África do Sul, os Estados Unidos chegaram às oitavas de final na base da coragem e da determinação. Os americanos se recuperaram no placar duas vezes, arrancando empates de Inglaterra e Eslovênia, antes de se classificarem com um gol marcado nos acréscimos do jogo contra a Argélia. Bob Bradley, que já comandou equipes de juniores, soube integrar diversos jovens à uma seleção bem entrosada que mostrou por que chegou à final da Copa das Confederações da FIFA no ano passado. O grande ponto fraco dos americanos continua sendo a defesa: embora inflexível nas bolas aéreas, o selecionado encontra dificuldades nas reposições rápidas.

Do outro lado, a finalista da Copa Africana de Nações em janeiro deste ano já repetiu o desempenho que teve na Alemanha 2006. Gana conta com jogadores atléticos na defesa e um meio-campo talentoso e aplicado. Embora os Estrelas Negras criem diversas oportunidades de gol, eles têm encontrado problemas para aproveitá-las: desde o começo do torneio, marcaram apenas dois gols, ambos de pênalti.

O duelo
Diego Forlán (URU) x Park Ji-Sung (KOR)

De um lado, Diego Forlán, 31 anos, 64 jogos e 26 gols pela seleção; do outro, Park Ji-Sung, 29 anos, 93 jogos e 13 gols pela seleção. De um lado, a Celeste Olímpica, bicampeã do mundo; do outro, a Coreia do Sul, nação em plena evolução no futebol internacional e que se chega às oitavas de final pela primeira vez em oito anos. O atacante uruguaio, autor 17 gols em 98 jogos com a camisa do Manchester United, e o meia sul-coreano, que também marcou 17 vezes em 148 jogos no clube, nunca se encontraram no Estádio Old Trafford. Eles vão se conhecer pessoalmente no Estádio Port Elizabeth.

O que eles disseram
"Defender bem não é crime, é virtude." Oscar Tabárez, técnico do Uruguai, que ainda não sofreu gols neste Mundial

Prata da casa. Para vencer a Copa do Mundo da FIFA, ter um treinador da mesma nacionalidade que a equipe parece ajudar bastante. Pelo menos é o que mostram os 18 campeões do torneio desde a primeira edição, em 1930. No Mundial deste ano, 11 das 32 seleções participantes são comandadas por estrangeiros: África do Sul, Gana, Austrália, Camarões, Paraguai, Costa do Marfim, Suíça, Chile, Honduras, Grécia e Inglaterra.

A lei das séries. Primeiro campeão do mundo da história e último país a selar vaga na África do Sul 2010, o Uruguai volta regularmente ao centro das atenções a cada duas décadas. O país ficou com a taça em 1930 e 1950, foi semifinalista em 1970 e chegou às oitavas em 1990 — desempenho já igualado este ano, após 20 anos de ausência. Por ironia do destino, antes da estreia na Cidade do Cabo, a Celeste havia vencido apenas uma das últimas 16 partidas que disputou na Copa do Mundo da FIFA: 1 a 0 sobre a Coreia do Sul em 1990.

Ambiente familiar. Poucas vezes uma edição da Copa do Mundo da FIFA foi tão "família". O americano Michael Bradley socorreu a equipe do pai Bob Bradley ao marcar o gol de empate no 2 a 2 com a Eslovênia. Já o meio-campista eslovaco Vladimir Weiss é o sucessor ilustre e homônimo do pai, treinador da equipe nacional, e do avô, ex-jogador da extinta Tchecoslováquia. O ganês André Ayew é filho do ídolo Abedi Pelé. O mexicano Javier Hernández, que balançou as redes na vitória de 2 a 0 sobre a França, é neto de Tomas Balcázar, que também marcou um gol contra os franceses, mas na derrota por 3 a 2 na Suíça 1954. Além disso, três irmãos — Jerry, Wilson e Jhony Palacios — defendem a seleção de Honduras na África do Sul 2010, algo inédito na história da competição. Também inédito é o fato de dois irmãos estarem em lados opostos do campo em uma partida do Mundial: foi o que aconteceu com o ganês Kevin-Prince Boateng e o alemão Jérôme Boateng, que se enfrentaram na terceira rodada do Grupo D da África do Sul.
fifa.com

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ghiggia: "O Uruguai vai longe"





O uruguaio Alcides Ghiggia é dono de uma história de vida impressionante. Foi ele quem marcou o gol decisivo da final da Copa do Mundo da FIFA de 1950, no Maracanã. Hoje, aos 83 anos, ele mal lembra aquele jovem que protagonizou o famoso "Maracanazo". Mesmo assim, 60 anos depois, o ex-atacante continua sendo homenageado. Ele esteve na África do Sul para receber a prestigiosa Ordem do Mérito da FIFA. Durante o evento, teve de dedicar alguns minutos a um ritual inevitável: aceitar cordialmente os pedidos de todos os jogadores da seleção uruguaia para tirar fotos ao seu lado.

Em seguida, o ex-craque, considerado uma lenda viva do futebol uruguaio, deu uma entrevista exclusiva ao FIFA.com. Durante a conversa, ele opinou sobre os rumos da África do Sul 2010, falou sobre as opções do Uruguai e contou as melhores recordações que tem da final de 1950.

Sr. Ghiggia, em primeiro lugar, parabéns por ter recebido este prêmio. O que o senhor sente neste momento tão especial?
Eu me sinto muito emocionado. Este prêmio significa muito para mim, foi algo que eu não esperava. Acho que poucas pessoas receberam a Ordem de Mérito, foi algo que me pegou de surpresa. Receber uma medalha e um troféu a esta altura da minha vida é algo muito emocionante. Não sei bem como explicar o que sinto, foi a melhor forma de reconhecimento que eu poderia ter. Não preciso de mais nada, foi como fechar um ciclo.

O senhor aproveitou a ocasião para assistir aos jogos?
Assisti a quase todas as partidas e posso dizer que não há nenhuma seleção que se sobressaia em comparação com as outras. É um torneio muito equilibrado, com menos gols do que o esperado. Os grupos estão se focando demais no setor defensivo, e por isso acho que teremos um Mundial estranho. Sim, acho que esta palavra é adequada para descrever esta competição.

O que o senhor acha da campanha que o Uruguai vem fazendo até agora?
O que eu posso dizer? Acho que os uruguaios estão se saindo muito bem. Eles fizeram uma grande partida contra a França, que é ex-campeã mundial, e conseguiram um bom empate na estreia. Depois golearam a África do Sul com uma atuação excelente e voltaram a conquistar uma vitória diante do México. Não poderiam ter feito melhor.

Se olharmos para a vitória sobre a África do Sul, poderemos ter a sensação de que os uruguaios são mais fortes quando jogam como visitantes. O senhor concorda?
Sim, claro, isso é algo que faz parte de todo jogador uruguaio. Quando a situação é mais difícil, quando tudo joga contra, o espírito de equipe se sobressai. Chamamos isto de "garra charrua", é algo que tem um papel importante nos momentos complicados.

Há pouco vimos todos os jogadores da seleção uruguaia tirando fotos com o senhor. Qual deles mais o surpreendeu em campo?
Não sei, é difícil falar de um só. Todos tiveram um ótimo desempenho na fase de grupos. (Diego) Forlán e (Luis) Suárez são os que marcam os gols, mas este grupo também tem um grande meio-campo e uma defesa sólida. Não vai ser fácil para ninguém ganhar do Uruguai, disto eu tenho certeza.

O técnico Óscar Tabárez já treinou o Uruguai em outra Copa do Mundo da FIFA. Qual é a importância que ele tem à frente do grupo?
Ele é muito importante! Tabárez sabe como as coisas funcionam e sabe comandar a seleção da melhor forma possível. Acho que essa experiência está sendo muito valiosa para ele. Converso bastante com ele sobre tática, esquemas e sobre o jogo em si. É impressionante como o futebol mudou com o tempo. Agora não há muito tempo para pensar, há muita pressão e o jogador é obrigado a decidir o que deve fazer um segundo antes de receber a bola. A marcação é muito mais forte.

Neste contexto, até onde o Uruguai pode chegar?
O destino é quem dirá, mas acho que irá longe. Não sei o que acontecerá nos próximos jogos, mas, pelo que vi até agora, poucas seleções mostraram todo o seu potencial. Talvez elas mostrem nas próximas partidas, mas acima de tudo acredito que o Uruguai vai dar o que falar.

Em breve, você poderá assistir à entrevista exclusiva em versão completa com Alcides Ghiggia. Nela, ele conta os melhores momentos da Copa do Mundo da FIFA 1950 e do famoso "Maracanazo". Não se esqueça de visitar a seção Campeões Mundiais!

fifa.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

GELADÃO NA COPA


Alguns radialistas não gostaram da matéria de Carlos Gil, no Fantástico, mostrando o Centro de Imprensa, de onde são feitas as transmissões via rádio. A reportagem causou mal estar, já que o grande público não sabe (ou não sabia) como são feitas as transmissões em Copas do Mundo. Narradores e comentaristas, lá, ou aqui, é a mesma coisa.
Fonte: blog do Ricardo Moreira

Alta tecnologia a favor do Botafogo


Uso de equipamentos modernos auxilia na preparação do time

A presença de equipamentos modernos chamou a atenção nos primeiros dias de treinos do Botafogo durante o recesso do Campeonato Brasileiro. A tecnologia presente nos aparelhos auxilia os jogadores à uma melhor prepração física.

- Na musculação usamos o Optojump, um sensor infravermelho, que nos ajuda a medir impulsão, agilidade e índice de fadiga. Sabemos a forma como cada um salta, uma informação que pode ser usada para correções ou para a comissão técnica explorar até durante os jogos - contou o fisiologista Altamiro Bottino.

- No campo colocamos sensores de velocidade, pardais mesmo. São tiros de 40 metros, há um sensor até os 10 metros e outro até o fim do percurso. Assim, sabemos quem larga rápido, quem mantém o ritmo e quem o aumenta - explicou Altamiro.

A coordenação do ritmo das atividades é feita com trabalhos específicos e individuais, levando em consideração as caracteristicas de cada jogador do elenco alvinegro. Os resultados das avaliações são enviadas em tempo real para Marcelo Xavier, que colhe as informações e repassa para a comissão técnica.

lancepress

domingo, 20 de junho de 2010

Qual a maior surpresa até aqui?


A segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 ainda nem acabou, mas o torneio já ofereceu algumas surpresas para a torcida, incluindo, nesta sexta-feira, o empate sem gols da Inglaterra com a Argélia e a derrota da então encantadora Alemanha para a Sérvia.

Ainda entre os campeões mundiais, alguns fatos chamam a atenção. A França ainda não marcou um gol sequer em dois jogos e tem apenas um ponto no Grupo A, recebendo muitas críticas em seu país e de observadores de fora, como Franz Beckenbauer. Já a Itália empatou em 1 a 1 com o Paraguai, o que não chega a ser uma zebra daquelas, mas não deixa de ser um placar que fica aquém da expectativa em torno da atual campeã mundial.

Equipe predileta de muitos especialistas, campeã europeia e arrasadora nas eliminatórias, a Espanha acabou derrotada pela Suíça em sua estreia, o que foi apenas a primeira derrota em 19 confrontos diretos.

Essas são as maiores surpresas do torneio até aqui? Qual entre elas se destaca mais? Ou há algum outro resultado que o tenha chamado a atenção?
fifa.com

Festa, confusão e tristeza dos torcedores na Costa do Marfim



Tumulto no início do jogo, em bairro de Abidjan, e decepção com a derrota marcam domingo especial no país
Por Rafael Pirrho
Direto de Abidjan, Costa do Marfim

Torcida marfinense assiste atentamente à partida
(Foto: Rafael Pirrho Foi um jogo que mexeu com a Costa do Marfim. Os torcedores sonhavam com uma vitória histórica sobre o Brasil e encheram as ruas de Abidjan, maior cidade do país, para assistir à partida em telões. Esteve no bairro de Yopougon, terra do ídolo Didier Drogba, onde o povo tomou a praça para fazer festa antes do jogo. Só que mal a bola rolou e começou uma grande confusão. Aos dois minutos, o público derrubou as proteções para se aproximar do telão. Cadeiras, pedras e garrafas voaram e a transmissão foi imediatamente interrompida. Enquanto o locutor pedia calma a todos, menos de 20 policiais tentavam controlar a multidão de cerca de duas mil pessoas. Rodando um cinto largo nas mãos, eles conseguiram acalmar os ânimos. Os torcedores voltaram aos seus lugares e o telão foi ligado novamente aos oito minutos.

VIVA LADUMA: jornalistas passam sufoco na Costa do Marfim


Antes do tumulto, um show de dança serviu de aquecimento. Mas o que levantou mesmo a galera foi um clipe de Drogba, o filho ilustre do bairro e herói do país, marcando gols pelo Chelsea, da Inglaterra. Na entrada em campo, a imagem do capitão liderando a seleção encheu os torcedores de esperança. E no princípio da partida, o povo jogou junto com a Costa do Marfim.

Diante dos pentacampeões mundiais, tão respeitados e admirados por aqui, qualquer lance era comemorado com entusiasmo. Podia ser uma falta sofrida no ataque, uma roubada de bola na defesa, até um replay de Drogba matando uma bola no peito com categoria... Tudo era motivo para aplausos.


Caras-pintadas fazem festa durante o jogo contra o
Brasil (Foto: Rafael Pirrho Mas, aos 25, Luis Fabiano recebeu na área e mandou para o gol. A bola na rede abafou o grito dos marfinenses. Silêncio. Dois torcedores ainda bateram palmas, num misto de reconhecimento ao belo gol brasileiro e de apoio à Costa do Marfim. Mas a empolgação geral passou à apreensão.

Alguns torcedores começaram a demonstrar impaciência com os erros do time. Outros praticamente não se mexiam. Com os olhos vidrados no telão, acompanharam em silêncio o restante do primeiro tempo. No fim, aplaudiram sua seleção.

- Os lemas de nosso país são disciplina e trabalho. Nossa seleção está demonstrando isso, então vamos continuar torcendo - pediu o locutor.

Só que os gols de Luis Fabiano e Elano, antes da metade do segundo tempo, jogaram por terra o sonho de uma vitória. "Sim, nós podemos", dizia a manchete do jornal distribuído na praça antes do jogo. Mas não desta vez, não contra o Brasil. Quem sabe na próxima rodada, contra a Coreia do Norte, venha o triunfo da classificação. O gol de Drogba, o primeiro de um africano contra a seleção brasileira na história das Copas, ao menos deu esperança para o restante da Copa. Enquanto o filho de Yopougon estiver em campo, os marfinenses
globo.com

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Longe da Copa, Ronaldinho curte balada em Florianópolis


A boate El Divino, tradicional da capital de Santa Catarina, recebeu Ronaldinho Gaúcho e seus convidados - a maioria mulheres. O mezanino foi todo reservado para o craque.

Longe da África do Sul, o camisa 80 do Milan, que alimentava a esperança de defender o Brasil na Copa, não falou com os jornalistas. Além disso, seus seguranças não permitiram fotos. O jogador foi clicado abrindo garrafas de espumante e se divertindo na noite catarinense.

lancenet.com.br

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Heróis que passam despercebidos


Apesar de a ação nos gramados atrair as grandes multidões, seria justo que um troféu também fosse dado aos milhares de voluntários que trabalham duro na organização do torneio, garantindo que cada partida aconteça com precisão operacional e profissionalismo.

Cerca de 70 mil pessoas colocaram os seus nomes nas listas de voluntários quando as inscrições foram abertas no ano passado, mas somente 18 mil conseguiram o trabalho. O extraordinário número de inscritos mostra o entusiasmo da África do Sul em dar uma mãozinha ao histórico torneio.

Após terem passado pelo rigoroso processo de seleção e pelas sessões de treinamento, os bem-dispostos voluntários já podem mostrar que não estão para brincadeira agora que a Copa do Mundo da FIFA está em pleno andamento.

Trabalhando em diversas áreas, como transporte, hospitalidade, mídia, credenciamento e marketing, são os voluntários, selecionados tanto na África do Sul como no exterior, que se encontram no verdadeiro coração da competição.

Embaixador da nação
O voluntário Obakeng Mosetlhe, de Rustemburgo, explica a sensação de participar do evento. "É maravilhoso ser voluntário porque você se torna um embaixador do seu país. Tudo o que você tiver de fazer precisará ser feito com perfeição e com um sorriso no rosto. É muito bacano passar esse tempo aqui. Acho que os voluntários estão fazendo um ótimo trabalho em Rustemburgo, especialmente na minha área, a da hospitalidade."

Obakeng está parado próximo aos portões, aguardando avidamente para realizar o seu trabalho. "Eu trabalho com os VIPs. Preciso recepcioná-los e guiá-los até os seus respectivos lugares no estádio."

Kokestso e Liyanda são duas estudantes que entraram juntas no programa de voluntários. As garotas falam com alegria sobre como fizeram as inscrições. "Nós estávamos na sala de aula, bagunçando um pouco, e ouvimos falar do site da FIFA. Quando visitamos o site, vimos que eles estavam aceitando inscrições de voluntários e resolvemos nos inscrever. Naquele momento, foi muito mais uma brincadeira, pois não tínhamos certeza se receberíamos uma resposta."

"Olhamos todas as áreas disponíveis e nos interessamos pelo setor de hospitalidade, já que tínhamos experiência anterior, mas depois vimos que eles estavam procurando voluntários para a área de mídia e percebemos que era isso o que queríamos fazer", disseram as estudantes, cujo trabalho é garantir o melhor serviço possível aos profissionais que cobrem o torneio.

Diversão e currículo
Kokestso e Liyanda trabalham dentro do centro de mídia, permanecendo no local durante horas a fio. Apesar disso, elas estão sempre animadas para começarem o trabalho todas as manhãs. "Há bons e maus momentos em qualquer trabalho, mas a maior parte do tempo aqui é divertida. Nós estamos, no mínimo, adquirindo uma experiência que certamente será colocada nos nossos currículos. Na verdade, entramos nesta por causa da experiência."

Talvez elas não saibam, mas a maior parte dos visitantes tem percebido a enorme contribuição do voluntariado para a competição. Graham Long veio da Nova Zelândia para assistir ao Mundial. Mostrando certo conforto diante do clima mais frio, ele explicou como foi a sua experiência com os voluntários da Copa do Mundo da FIFA.

"Esta é a terceira partida que estou vendo", contou Graham. "Estive em uma no Soccer City, uma no Loftus e agora aqui em Rustemburgo. Em todas elas, os voluntários foram fantásticos. Todos pareciam muito felizes, sempre com um sorriso estampado no rosto. Eles podem se orgulhar por ajudarem a fazer desta Copa do Mundo a melhor possível."



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fonte: FIFA.com

A emoção da Copa em tempo real para deficientes visuais


Os torcedores com deficiência visual poderão apreciar de forma inédita os jogos da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Seis dos estádios que receberão as estrelas do futebol mundial durante um mês disponibilizarão transmissão ao vivo das partidas em 15 assentos equipados com fones de ouvido e narradores treinados que comentarão em tempo real as jogadas em andamento no gramado. Cada um dos seis estádios terá ainda outros 15 assentos reservados para os guias que acompanharão os deficientes visuais, enquanto voluntários especialmente treinados darão assistência dentro das arenas. Um serviço sem precedentes no cenário esportivo da África do Sul.

A iniciativa foi lançada pela Associação dos Deficientes Visuais da Suíça (SNAB) e pelo Conselho Nacional dos Deficientes Visuais da África do Sul (SANCB), com o apoio financeiro da FIFA. O objetivo é tornar a competição acessível a todos. A Sony, parceira da FIFA, fornecerá os transmissores necessários para que as pessoas nos estádios tenham acesso à recepção gratuita dos comentários sobre a partida. O SANCB garante que os ingressos serão alocados justa e corretamente, mas informa que apenas uma quantidade bastante limitada de ingressos para 19 partidas ainda se encontra disponível no site www.sancb.org.za.

"O futebol é um esporte universal e precisa ser acessível a todos. Sendo assim, é grande a nossa satisfação em tornar a incrível experiência de um jogo ao vivo no estádio acessível também aos deficientes visuais", disse o presidente da FIFA, Joseph S. Blatter. "Este projeto representa outra plataforma para os esportes da África do Sul e cria um legado de serviços e instalações nos campos de futebol para os deficientes visuais do país."

O Instituto para o Avanço do Jornalismo foi o responsável pela contratação, treinamento e coordenação dos descritores de áudio, enquanto que os estudantes da Academia de Engenharia de Som executarão as funções técnicas necessárias para garantir que as descrições de áudio sejam corretamente transmitidas aos torcedores com deficiência visual presentes nos estádios.

O serviço será oferecido nos seguintes estádios:


Soccer City (Johanesburgo): 8 partidas
Ellis Park (Johanesburgo): 7 partidas
Loftus Versfeld (Tshwane/Pretória): 6 partidas
Durban (Durban): 7 partidas
Nelson Mandela Bay (Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth): 8 partidas
Green Point (Cidade do Cabo): 8 partidas

fonte: FIFA.com

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Jornalistas lançam livro ‘21 depois de 21’, em homenagem aos heróis de 89


Lançamento, nesta segunda, contará com a presença de jogadores do time que tirou o Glorioso de um jejum de mais de duas décadas sem título


Torcedor alvinegro terá duas opções de capa para
escolher (Foto: Reprodução)No dia 21 de junho de 1989, o Botafogo encerrou um jejum de 21 anos sem conquistar um título. Vinte e um anos depois, esse episódio será relembrado em um livro especialmente dedicado ao feito. Escrito pelos jornalistas botafoguenses Rafael Casé e Paulo Sampaio, a obra será lançada nesta segunda-feira, dia... 21, claro. O evento será no salão nobre do clube, na sede de General Severiano, às 19h (horário de Brasília), e contará com a presença de vários jogadores campeões, como o artilheiro Paulinho Criciúma e o autor do gol do título, Maurício.

- Eu sou da geração que mais sofreu com essa escassez de títulos. Para essa geração, esse título foi mais importante do que o brasileiro de 95. Foi uma redenção, que recolocou o time na rota das conquistas. Tanto que, na década de 90, a equipe ganhou muita coisa. O clube voltou a ser um dos grandes do Brasil. E essa conquista tem uma característica muito bacana, porque foi de um grupo. O lançamento do livro será mais uma homenagem aos jogadores. No evento, eles vão ganhar uma placa de reconhecimento pelo que fizeram pelo clube – revela Rafael Case.

Na obra, os jornalistas reuniram algumas informações inéditas, além de conseguirem entrevistas de quase todos os campeões (apenas um se recusou a dar entrevista).

O livro tem algumas características interessantes. A obra conta com 89 depoimentos de torcedores que estiveram no Maracanã naquele 21 de junho. Entre os ilustres, estão Armando Nogueira, Sérgio Cabral, João Saldanha, Sandro Moreyra, Arthur Dapieve, Helio de la Peña e Gustavo Poli. Além disso, os nomes de 2.121 (21 depois de 21) pessoas cadastradas no site estarão em um anexo.

O torcedor terá duas opções de capa para comprar. A preta, com letras brancas, e a branca, com letras pretas.

fonte: globo.com

Maracanã completa 60 anos






Saiba um pouco mais sobre o estádio mais tradicional do Brasil


O Maracanã completa 60 anos nesta quarta-feira, 16. Em uma data mais que especial, que tal saber um pouco mais sobre a história de um dos estádios mais emblemáticos do mundo? Em 16 de junho de 1950 o Maracanã - o nome significa "semelhante a um chocalho" em tupi-guarani, devido ao som de pássaros que viviam por ali, chamados Maracanã-guaçu - foi inaugurado para que pudesse sediar a Copa do Mundo. O estádio recebeu o nome de Mário Filho, jornalista e grande incentivador da obra.



Veja FOTOS do estádio!



O primeiro jogo aconteceu no dia seguinte a inauguração, com um amistoso entre as seleções do Rio de Janeiro e de São Paulo e o primeiríssimo gol no campo foi marcado pelo carioca Didi. A Copa do Mundo de 1950 foi iniciada no dia 24 de junho, com goleada da seleção brasileira contra o México, por 4 x 0. Mas o vencedor desta Copa foi o Uruguai, superando o Brasil na final por 2 x 1.



O Maracanã foi palco de muitos dos maiores jogadores brasileiros. A primeira vez em que Pelé jogou pela seleção brasileira foi lá, em 1957. Em 1961, fez o primeiro "gol de placa" e, em 19 de novembro de 1969, marcou ali seu milésimo gol. Garrincha teve uma de suas maiores atuações na conquista do primeiro título do Botafogo, sete anos após a inauguração do estádio. Mas é de Zico a marca de maior artilheiro do "Maraca": 333 gols em 435 partidas.


TESTE: O que você entende de futebol?



Nem só de futebol vive o estádio. O Maracanã sediou cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007, além de shows de artistas internacionais e nacionais como Frank Sinatra, Kiss, Tina Turner, Madonna, Rolling Stones, Paul McCartney e Ivete Sangalo. Em 2008, o estádio foi, pela primeira vez, palco de um jogo final da Taça Libertadores da América.


Uma série de ações realizadas pela Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer marcarão as comemorações de um dos mais emblemáticos estádios do Mundo. A estátua do Bellini ganhará iluminação especial, em tons de verde e amarelo, na noite do dia 16. Uma exposição foi idealizada, na Tribuna de Honra, para homenagear os 60 anos do estádio, com fotos antigas, a bola e rede do gol 1000 do Pelé, entre outras peças. A exposição estará aberta ao público a partir do dia 17/6.


Após diversas obras de modernização, a capacidade atual do estádio é de 87.101 mil espectadores, com isso, o Maracanã é, hoje, o maior estádio do Brasil. Se você acha muito, imagine que no jogo Brasil 1 X 0 Paraguai, em 1969, a capacidade era de 183.341 pessoas. O campo tem medidas oficiais de 110m x 75m numa área de 186.638m².


No aniversário de 50 anos do estádio, em 2000, foi inaugurada a Calçada da Fama, onde os maiores craques que passaram pelo Maracanã deixaram sua marca. Estão lá: o Rei Pelé, Zico, Garrincha, Rivelino, Didi, Eusébio, Beckenbauer, Romerito, Figueroa, Ronaldo Fenômeno, Roberto Dinamite, Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Gerson entre outros. Marta é a única mulher da lista e deixou sua marca após a conquista da medalha de ouro nos XV Jogos Pan-Americanos, em julho de 2007.


O Maracanã é aberto a visitação do público e certeza de um passeio inesquecível. A história é contada através dos anos e os visitantes podem pisar no famoso gramado do estádio carioca. De acordo com dados da Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), em média 6.794 pessoas visitam o estádio.


A visita é aberta diariamente, das 9h às 17h, inclusive feriados. A entrada custa R$ 20,00. Estudantes e moradores do Rio de Janeiro pagam meia, com devidos documentos comprovando matrícula ou residência na cidade. Idosos e portadores de necessidades especiais não pagam. O estacionamento é gratuito. Para mais informações a Suderj disponibiliza o telefone 2334-1705, das 9h30min às 17h.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Paciência oriental






Diante de um adversário muito aplicado taticamente e jogando também contra uma baixíssima temperatura no estádio Ellis Park, em Johanesburgo, a Seleção Brasileira encontrou uma saída pela direita e venceu a Coreia do Norte por 2 a 1 para somar seus primeiros três pontos pelo Grupo G da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, nesta terça-feira.

Foi um exercício de paciência para os comandados de Dunga, que precisaram de toda a calma do mundo para encontrar alguma brecha contra o rival asiático, que não jogava uma partida do torneio desde a Inglaterra 1966.

Em um confronto que colocava o primeiro colocado do Ranking Mundial da FIFA/Coca-Cola diante do 105º colocado, essa drástica diferença demorou para ser evidenciada. O Brasil procurou inverter a bola de uma ponta a outra, tocando de pé em pé, rodando seus atletas, mas a retranca norte-coreana estava atenta e bem armada.

Depois de um primeiro tempo em que se dedicou a manter a posse de bola e procurar o melhor atalho para superar o bloco de defensores norte-coreanos, o Brasil enfim encontrou o caminho na segunda parte. A saída foi buscar o jogo de seus laterais. Aos dez minutos do segundo tempo, Maicon - eleito pelos usuários do FIFA.com como Craque do Jogo Budweiser - apareceu bem para esse desafogo: recebeu em velocidade de dentro da área e, quase sem ângulo, marcou um belo gol que deixa sua equipe na liderança da chave - já que Costa do Marfim e Portugal empataram mais cedo, sem gols. Elano, depois, completou o placar em jogada de dinâmica semelhante: passe profundo de Robinho e, da direita, o chute cruzado.

A um minuto do fim do tempo regulamentar, os norte-coreanos ainda conseguiram fazer o que parecia impossível e bateram eles próprios a meta de Júlio César: Ji Yun Nam aproveitou um passe de cabeça após lançamento longo e, de esquerda, bateu com precisão na saída do goleiro brasileiro.

O esforço compensa
O Brasil começou o jogo tentando imprimir um forte ritmo. Nos primeiros dez minutos, Elano e Robinho tentaram finalizações de fora da área, para testar a retaguarda norte-coreana, que, por vezes, se postava com ao menos oito jogadores de linha da intermediária para trás, e apenas o capitão Hong Yong Jo e o promissor Jong Tae Se um pouco mais à frente, próximos à linha do meio-campo esperando oportunidades de contra-ataque. Diante de uma defesa tão forte como a montada por Dunga, era pouco para se criar uma ameaça.

Por outro lado, esse posicionamento em bloco em frente a sua área ajudava a conter as iniciativas ofensivas da Seleção, a despeito do talento individual de jogadores como Kaká e Robinho e a força física e presença de Luís Fabiano. Em uma das poucas vezes que o time conseguiu passar por essa retranca na primeira metade do primeiro tempo, Robinho girou com a bola na área, aos 21 minutos, mas acabou batendo fraco, para defesa do goleiro Ri Myong Guk.

Outro lance individual de Robinho gerou uma chance de gol aos 34 minutos, quando o atacante do Santos exibiu seu controle de bola na área, trabalhou como pivô e passou para Michel Bastos na esquerda. O lateral chutou forte e a bola passou próxima ao ângulo esquerdo.

Era preciso paciência, muito toque de bola, girando-a de um lado para o outro à procura de algum espaço em direção ao gol ou mesmo algum desequilíbrio defensivo do rival que pudesse proporcionar um bom cruzamento ou oportunidades de bola parada, que é um ponto forte da atual Seleção.

Saída pela direita
A primeira dessas chances veio aos cinco minutos do segunda tempo, quando Kaká foi derrubado próximo à meia-lua, em falta frontal para o Brasil. Michel Bastos bateu por cima da barreira, com efeito, mas a bola saiu à direita.

No ataque seguinte, após boa troca de passes, Kaká fez um belo passe de peito para Robinho, que chutou de primeira, rasante, assustando o goleiro Myong Guk. A bola passou rente à trave direita, na primeira combinação entre os craques, e um bom sinal do que estava por vir.

Pouco depois, saiu o gol de abertura do placar. Elano recebeu na meia direita e deu um passe na medida para Maicon, que se projetava de modo fulminante por trás. O lateral, quase sem ângulo, chutou forte, com estilo. A bola passou entre o goleiro e a trave e estufou a rede em sua parte lateral.

O segundo gol também saiu pela direita. Robinho cortou em diagonal com a bola pela esquerda e fez uma precisa assistência para Elano, que entrou na área e chutou cruzado, aos 27 minutos. O Brasil dominou, criou mais chances e, quando tudo parecida decidido, ainda viu a Coreia do Norte diminuir a vantagem com Ji Yun Nam - o que, para os asiáticos, soou quase como uma vitória.

Apesar da baixa temperatura, o estádio Ellis Park foi envolvido por uma grande atmosfera, com as arquibancadas coloridas de verde e amarelo, que valem pelas cores que acompanham a Seleção pelas Copas e também para a equipe local, os Bafana Bafana. O primeiro teste para os pentacampeões pode não ter sido contra um rival tradicional, mas certamente foi inóspito o bastante para fazer a torcida brasileira passar da primeira rodada com um sentimento: alívio.
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domingo, 13 de junho de 2010

Blatter lança página no Twitter


O presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, lançará a sua página pessoal no Twitter nesta quinta-feira, 10 de junho. Ao longo da África do Sul 2010, torcedores do mundo todo poderão acompanhar as impressões e opiniões do presidente da FIFA através da conta @seppblatter.

"Estamos nos aproximando da primeira Copa do Mundo da FIFA em que as redes sociais desempenharão um papel importante ao conectarem todos os amantes do futebol", comentou Blatter. "Estou muito animado com a ideia de compartilhar a minha experiência pessoal da Copa do Mundo da FIFA 2010 com torcedores do mundo todo."

O FIFA.com, site oficial do torneio, lançará outras duas contas no mês de junho: a @FIFAcom_pt cobrirá entrevistas, novidades do site, atualizações das equipes de Fantasy e as principais notícias sobre as partidas do Mundial, enquanto @FIFAcomLive trará notícias em tempo real sobre os 64 jogos da África do Sul 2010.

Jornalistas vivem momentos de terror em voo para Polokwane

Avião tem problemas com o trem de pouso pouco antes da decolagem e é obrigado a fazer um pouso forçado no aeroporto de Lanseria.
Por GLOBOESPORTE.COM
Direto de Joanesburgo

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Um grupo de jornalistas, incluindo 14 pessoas da equipe de tv árabe Al-Jazeera, viveu momentos de terror neste domingo. O avião que decolou do aeroporto de Lanseria, a noroeste de Joanesburgo, teve problemas no trem de pouso, pouco depois da decolagem, e foi obrigado fazer um pouso forçado.

Antes de descer, a fuselagem começou a soltar faíscas, por conta do consumo de combustível. A aeronave, que rumava para Polokwane, onde Argélia e Eslovênia se enfrentaram, teve que voar em círculo por mais de uma hora antes de pousar.

Philippe Coutinho completa 18 anos


Meia comemora aniversário neste sábado e já pode se apresentar ao Inter
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro

Philippe Coutinho no treino do Vasco
(Foto: Marcelo Sadio/Site oficial do Vasco da Gama)Dia alegre para Philippe Coutinho, mas de preocupação para torcida cruzmaltina. Neste sábado, o jovem apoiador do Vasco completa 18 anos de idade. O problema é que, com a maioridade, Coutinho está livre para se apresentar ao Inter de Milão, clube pelo qual tem contrato desde 2008.

Vendido pela gestão anterior à de Roberto Dinamite, o jovem atleta deverá se apresentar ao clube italiano nos próximos dias. Porém, existe a possibilidade de ser emprestado ao Gigante da Colina até o fim do ano.

Os dirigentes cruzmaltinos já conversaram com representantes do Inter e estão otimistas em relação à permanência do meia ao menos até o fim do Campeonato Brasileiro. A resposta, porém, depende da avaliação do técnico Rafa Benítez. Se o treinador não contar com o apoiador, a tendência é que, após realizar exames na Itália, ele volte para o Rio de Janeiro e continue no Vasco.
globo.com