quarta-feira, 9 de junho de 2010

Euforia toma conta de Johanesburgo



É como se a Copa do Mundo da FIFA 2010 já tivesse começado. Nesta quarta-feira, a cidade de Johanesburgo foi tomada por uma euforia para acompanhar uma carreata dos Bafana Bafana. Dezenas de milhares de sul-africanos foram às ruas para incentivar os anfitriões a dois dias do início do torneio.
Boa parte desses admiradores estavam reunidos no bairro de Sandton, envoltos com bandeiras nacionais e armados com suas vuvuzelas, sopradas ao mais alto som, enquanto a seleção passeava em um ônibus aberto.
Esse frenesi se espalhou por toda a cidade, com os trabalhadores esvaziando seus escritórios para perfilarem nas ruas, enquanto os carros que passavam à baixa velocidade também não economizavam na buzina.
Alguns usavam perucas de palhaço nas cores nacionais e outros tinham makarapas – chapéus típicos do país – em forma de bolas de futebol e bandeiras. Os alunos foram dispensados de suas aulas ao meio-dia para aproveitarem uma folga especial, o que resultou também na presença de muitos jovens nas calçadas para as festividades.
O barulho produzido pelas cornetas de plástico, que já chamou a atenção durante a Copa das Confederações da FIFA 2009, foi predominante na cidade. “Foi uma chamada nacional para temos um momento da vuvuzela”, afirmou Zanele Ntuli entre a multidão. “Nunca em minha vida eu achei que o Mundial viria para a África, quanto menos para a África do Sul.”
A expectativa, dessa forma, só aumenta, à medida que a estreia dos Bafana Bafana se aproxima, nesta sexta-feira, em duelo com o México. O time chega embalado ao evento, com 12 partidas de invencibilidade.

fonte: FIFA.com

terça-feira, 8 de junho de 2010

A evolução dos cortes nas Copas




Desde 1930, no Uruguai, os jogadores da seleção brasileira apresentam novidades nas cabeças. Confira ano a ano que rolou de diferente
Por Leandro Canônico Direto de Joanesburgo, África do Sul
Os jogadores atualmente são muito vaidosos com esse negócio de cabelo"
Gilson, cabeleireiro de Robinho
Em 1950, Jair Rosa Pinto usava gel e repartia o cabelo ao meio. Oito anos depois, Pelé apareceu com o corte militar. Mais adiante, o topete de Manga antecedeu o black power de Jairzinho, criticado por João Saldanha por amortecer a bola na hora da cabeçada. Chegou então a década de 80, com Júnior imitando o artilheiro de 70 e Sócrates de faixa na cabeça. Os anos 90, por sua vez, viram o estilo sertanejo de Ricardo Rocha e o cabelo arrepiado de Dunga, mas foi em 2002 a maior revolução: o corte “cascão” de Ronaldo.
- Comecei a reparar nos cabelos dos jogadores na Copa do Mundo de 1998 (na França), porque foi justamente quando comecei a trabalhar como cabeleireiro. De lá para cá, cada vez mais os atletas aparecem com algo novo, principalmente depois que o Ronaldo fez aquele corte no Mundial de 2002 – comentou Gilson Souza, de 30 anos, responsável por cuidar da “cabeça” de Robinho há 13 anos.
No atual elenco da seleção brasileira, aquele que vai tentar o hexacampeonato na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o especialista vê bastante qualidade nos cortes escolhidos pelos comandados de Dunga.
- Os jogadores atualmente são muito vaidosos com esse negócio de cabelo. Normalmente estão sempre bem aparados. A tendência que vejo no momento é o corte moicano. O Luís Fabiano já fez, o Michel Bastos usa assim, o Kleberson também. Eles são muito cuidadosos – acrescentou o cabeleireiro.
A cada Copa do Mundo, os jogadores apresentam um cabelo novo. Tem topete, black power...
A evolução dos cabelos ao longo das Copas do Mundo mostra que os jogadores estão cada vez mais optando por cabelos cheios de estilo do que de volume. Cabelo comprido, por exemplo, está em falta na seleção brasileira. Até porque Ronaldinho Gaúcho, fã do estilo, não foi convocado pelo técnico Dunga.
Cada vez mais tem novidade. Principalmente depois do que o Ronaldo fez em 2002"
Gilson Souza
Os cabelos longos começaram a surgir com força na seleção brasileira em 1974. Marinho Chagas foi um bom exemplo na Copa da Alemanha. Zico, em 78, na Argentina, também adotou pelos mais longos, usando até uma franja bem alinhada. Duas Copas depois, em 1986, no México, Sócrates chamou a atenção.
Mas não tanto pelos cabelos longos, e sim pela faixa que usava na cabeça. O acessório, aliás, gerou polêmica com a Fifa, já que nele havia mensagem política.
Nas últimas edições foi possível ver também algumas carecas, como a de Roberto Carlos em 2002 e 2006. Mas o que mais marcou a moda capilar recentemente foi mesmo o estilo “cascão” de Ronaldo em 2002. A imagem circulou o mundo, especialmente porque o atacante fez dois gols na final da Copa e levou o título.
A seleção brasileira posada no dia do amistoso contra o Zimbábue, em Harare (Foto: Agência Estado)


globo.com

Fifa apresenta os troféus dos melhores da Copa de 2010


Goleiro, artilheiro e melhor jogador receberão prêmios ao final do Mundial.
Todo jogador de futebol tem sempre aquele discurso politicamente correto de que o importante é o título, o grupo, a conquista coletiva... Ok, mas que goleiro não gostaria de ter uma luva folheada a ouro sobre a estante da sua sala como prêmio por sua atuação na Copa? E qual artilheiro não sorriria com uma chuteira também de ouro por ter marcado mais gols no Mundial? A Fifa apresentou, nesta terça-feira em Joanesburgo, na África do Sul, os prêmios que entregará ao final da competição aos destaques individuais.
Os troféus de melhor jogador, artilheiro e melhor goleiro da Copa (Foto: Rafael Pirrho / Globoesporte.com)
São três troféus: melhor goleiro, artilheiro e melhor jogador. Em 2006, na Alemanha, os escolhidos foram o arqueiro italiano e campão do mundo Gianluigi Buffon, o atacante e goleador alemão Miroslav Klose e o craque francês Zinedine Zidane.
Alguns brasileiros já faturaram o prêmio: Leônidas (1938), Zizinho (50), Didi (58), Garrinha (62), Pelé (70), Romário (94) e Ronaldo (98) foram eleitos os melhores das respectivas Copas; como artilheiro: Leônidas (38), Ademir (50), Garrincha e Vavá (62) e Ronaldo (2002).
O melhor goleiro é escolhido por uma junta da própria Fifa e o melhor jogador é divulgado após apuração de votos de torcedores, jornalistas e dirigentes da entidade que comanda o futebol. O artilheiro, naturalmente, será aquele que fizer mais gols.
globo.com








domingo, 6 de junho de 2010

30 árbitros de 28 países


O Comitê de Arbitragem da FIFA, reunido em Zurique sob a presidência do espanhol Ángel María Villar Llona, escolheu hoje (5 de fevereiro de 2010) 30 árbitros de 28 países diferentes para a Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010.
A FIFA implantou um programa completo para que os árbitros da sua principal competição estejam na melhor condição possível no dia 11 de junho.
O caminho rumo à Copa do Mundo da FIFA 2010, da mesma forma que para as 32 seleções participantes, começou para o grupo inicial de 54 trios de arbitragem de todo o mundo em 2007, quando o Comitê Executivo da FIFA tomou a importante decisão de criar o Programa de Assistência à Arbitragem (PAA). Um dos principais objetivos era preparar o grupo de possíveis árbitros para a Copa do Mundo da FIFA 2010.
Como em anos anteriores, o Departamento de Arbitragem da FIFA, comandado pelo ex-árbitro internacional espanhol José Maria García-Aranda, que apitou na Copa do Mundo da FIFA 1998 e na Euro 2000, foi responsável por coordenar e organizar todas as atividades envolvendo os árbitros candidatos.
O grupo de trabalho do PAA, uma equipe de especialistas internacionais em técnica, forma física e psicologia da arbitragem, foi criado pela FIFA para monitorar e analisar todas as informações sobre os árbitros candidatos, envolvendo os responsáveis pela arbitragem em cada confederação. O Centro de Pesquisa e Avaliação Médica da FIFA (F-MARC) foi outro grupo de fundamental importância.
As tecnologias mais modernas foram utilizadas na preparação dos árbitros com treinamentos práticos e sessões interativas. Os desempenhos nas respectivas competições da FIFA também foram analisados e avaliados.
Testes teóricos realizados exclusivamente em inglês — a "língua franca" dos árbitros da FIFA há muitos anos — também foram usados nos últimos três anos para assegurar o entendimento das Regras do Jogo, das normas das competições da FIFA e das diretrizes da International Board (IFAB).
Os 30 trios de arbitragem selecionados participarão de um seminário de treinamento no mês que vem.
Em maio, será feita uma avaliação final e serão definidos os árbitros principais e de apoio antes das primeiras designações de arbitragem para partidas da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010.
Fonte: FIFA.com

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Para o que der e vier







Não é frequente ouvir Dunga falando especificamente sobre um jogador. Trata-se de algo compreensível para um treinador que valoriza tanto a união do grupo e conseguiu fazer dessa uma das características mais marcantes da Seleção Brasileira.
No dia 11 de maio, porém, no início da entrevista coletiva que concedia após ter divulgado a lista com seus 23 escolhidos para defender o Brasil na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, Dunga fez menção específica – e das mais elogiosas e espontâneas - a um jogador, e justamente para ilustrar o espírito de entrega de seu grupo. O técnico contou sobre uma ocasião em que se aproximou de Daniel Alves na concentração. Dunga sabe muito bem do talento do jogador e sabe que, provavelmente, em qualquer outra equipe do mundo o baiano seria titular absoluto da lateral-direita – posição em que o Brasil tem Maicon. O treinador aproximou-se de Dani para falar sobre a possibilidade de utilizá-lo em outras posições. E a resposta do jogador do Barcelona, lembrada pelo treinador naquela entrevista, seguramente confirmou sua condição de curinga e homem de confiança no elenco brasileiro: “Professor, não se preocupe. Onde precisar jogar, eu jogo.”Não é de estranhar, então, que, apesar de não ser necessariamente um nome fixo entre os 11 titulares, Daniel Alves tem uma série de atuações marcantes com a Seleção, como a da semifinal da Copa das Confederações da FIFA 2009 – quando entrou em campo para ocupar a lateral-esquerda e marcou de falta o gol da vitória sobre a África do Sul – ou a da vitória por 4 a 2 sobre o Chile pelas eliminatórias, quando atuou como meio-campista e foi um dos melhores em campo.
“Estar na Seleção é sempre uma honra, independentemente da posição em que for atuar ou de quanto tempo tiver”, garante o lateral de 27 anos, que iniciou sua carreira no Bahia antes de ser contratado pelo Sevilla. “Meu objetivo é ajudar naquilo que for necessário e corresponder à confiança que o Dunga tem depositado em mim. E a melhor forma de fazer isso é simplesmente trabalhando.”Passo a passoA trajetória de Daniel até se tornar uma referência para a torcida brasileira não foi das mais habituais. Se por um lado desde cedo teve contato com a camisa amarela da Seleção - desde quando foi escolhido terceiro melhor jogador da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA de 2003 -, o lateral também praticamente não teve oportunidade de cativar o público do País. Naquele mesmo ano, aos 19, deixou o Bahia após ter disputado algumas poucas partidas e se juntou ao Sevilla. O que se seguiu, então, foi um processo de crescimento mútuo: no mesmo compasso em que o clube andaluz firmava seu nome entre os grandes da Espanha, com direito a dois títulos da Copa da UEFA, o brasileiro via seu status crescer.Quando foi chamado para a Seleção principal pela primeira vez em outubro de 2006, já por Dunga, Daniel Alves já era uma estrela na Espanha, cobiçado pelos maiores clubes do mundo e tido Europa afora como um dos melhores do planeta em sua posição. Mas o reconhecimento definitivo e indiscutível diante do público brasileiro veio a partir de 2007, quando marcou um dos gols da marcante vitória brasileira sobre a Argentina por 3 a 0 na final da Copa América. “Foi sem dúvida o gol mais importante da minha carreira. Foi naquele momento e significou muito no futuro com a Seleção”, relembra o brasileiro, cuja fama só fez aumentar a partir de sua transferência para o Barcelona, em julho de 2008.Jogando ao lado de craques em um dos clubes mais badalados do mundo e se firmando como elemento decisivo de uma vencedora Seleção Brasileira, em 2009 Daniel Alves rompeu todas as barreiras que ainda o separavam do sucesso absoluto em seu país. “Tudo o que tem acontecido comigo, tanto no Barcelona quanto na Seleção, nos últimos tempos, é fantástico”, disse Daniel ao FIFA.com ainda antes do final da temporada, em que conquistou seu segundo título espanhol. “Agora começo a realizar um sonho, que é disputar uma Copa do Mundo, algo que está ao alcance de poucos jogadores. Quero aproveitar ao máximo e me dedicar ao grupo. Vamos juntar o melhor de cada um dos que estão dentro da equipe e buscar o objetivo, que é estar na grande final.”Brilho individual, cabeça voltada para o grupo, capacidade de jogar em diversas posições. Será que Dunga poderia querer mais de um camisa 13?




fonte: FIFA.com

sábado, 17 de abril de 2010

Andrade diz que Joel sabe a força que o Flamengo tem em momentos conturbados


Ex-auxiliar do comandante do Botafogo, treinador rubro-negro relembra do jeito descontraído do rival de domingo
Joel Santana e Andrade em 2007, quando trabalharam juntos no Flamengo
As duas últimas passagens de Joel Santana pelo Flamengo, em 2005 e 2007/08, fizeram Andrade, na época auxilar-técnico, conhecer o jeito Joel Santana de ser. O convívio diário fez o atual treinador rubro-negro perceber o quanto é importante ter os jogadores ao seu lado para que o trabalho seja produtivo. Mas ele também sabe que o rival deste domingo, no Maracanã, na final da Taça Rio, está preparado para tudo. Afinal, Joel viveu na Gávea momentos de turbulência, em 2005, quando assumiu com a missão de livrar o Flamengo do rebaixamento. Por isso, Andrade acredita que o treinador do Botafogo não está mais otimista em uma vitória no domingo diante do momento complicado do Fla, gerado pela briga entre Bruno e Petkovic no intervalo do jogo contra o Universidad Católica, na última quarta-feira, no Chile. Para ele, o rival de domingo sabe que os rubro-negros conseguem ser perigosos mesmo em momentos conturbados. - O Flamengo já teve momentos piores e deu a volta por cima. E o Joel sabe muito bem isso – afirmou Andrade.

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Ele também lembrou dos bons momentos que passou ao lado do comandante alvinegro nas duas passagens de Joel pela Gávea. Principalmente do jeito descontraído para conduzir as questões mais problemáticas ou as mais banais. - Ele é um cara muito engraçado, tem sempre uma tirada ou outra... Sempre foi prazeroso trabalhar com ele. Joel leva bem o dia a dia – disse Andrade, sem querer contar alguma passagem curiosa envolvendo os dois. Mas não fez mistério por má vontade. O técnico do Fla argumentou que foram tantos momentos bons, que disse não querer especificar apenas um. - São muitas histórias interessantes. Aos sábados, ele geralmente reunia a comissão técnica para assistir os vídeos dos adversários e era sempre divertido. Se eu for contar as passagens com o Joel vou ter de ficar o dia inteiro aqui – brincou Andrade. Flamengo e Botafogo se enfrentam às 16h (horário de Brasília) de domingo, no Maracanã, pela final da Taça Rio. Esta será a terceira vez que Andrade enfrenta Joel Santana. As duas anteriores foram este ano: a derrota na semifinal da Taça Guanabara (2 a 1) e o empate na Taça Rio (2 a 2).
GLOBO.COM

Último treino antes da final da Taça Rio atrai torcedores que mostram confiança no título alvinegro
O Botafogo terminou abrindo as portas uma semana em que escondeu suas atividades. No último treinamento antes da final contra o Flamengo, ocorrido na tarde deste sábado, cerca de 500 torcedores compareceram a General Severiano. Com papel picado, fogos e músicas, incentivaram os jogadores que participaram de um rachão, seguido de cobranças de pênalti.


Torcida enche arquibancada de General Severiano em treino deste sábado
Do lado de fora do clube, torcedores compravam faixas de campeão. Na arquibancada, em meio às músicas que declararam paixão eterna ao clube, os torcedores não deixaram de provocar, repetindo uma música cantada na semifinal da Taça Rio, contra o mesmo Flamengo: - Cadê o Império do Amor? - gritaram, em referência à dupla de ataque do Flamengo, formada por Vagner Love e Adriano. Os jogadores mostraram-se agradecidos com o incentivo, mas garantiram que a manifestação será levada apenas como apoio, e não como oba-oba. - O jogador precisa estar ciente de que se ganha dentro de campo. É muito importante o apoio da torcida, mas conversamos sobre a dificuldade que teremos amanhã - disse o volante Fahel.

LANCENET.COM.BR