Não é frequente ouvir Dunga falando especificamente sobre um jogador. Trata-se de algo compreensível para um treinador que valoriza tanto a união do grupo e conseguiu fazer dessa uma das características mais marcantes da Seleção Brasileira.
No dia 11 de maio, porém, no início da entrevista coletiva que concedia após ter divulgado a lista com seus 23 escolhidos para defender o Brasil na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, Dunga fez menção específica – e das mais elogiosas e espontâneas - a um jogador, e justamente para ilustrar o espírito de entrega de seu grupo. O técnico contou sobre uma ocasião em que se aproximou de Daniel Alves na concentração. Dunga sabe muito bem do talento do jogador e sabe que, provavelmente, em qualquer outra equipe do mundo o baiano seria titular absoluto da lateral-direita – posição em que o Brasil tem Maicon. O treinador aproximou-se de Dani para falar sobre a possibilidade de utilizá-lo em outras posições. E a resposta do jogador do Barcelona, lembrada pelo treinador naquela entrevista, seguramente confirmou sua condição de curinga e homem de confiança no elenco brasileiro: “Professor, não se preocupe. Onde precisar jogar, eu jogo.”Não é de estranhar, então, que, apesar de não ser necessariamente um nome fixo entre os 11 titulares, Daniel Alves tem uma série de atuações marcantes com a Seleção, como a da semifinal da Copa das Confederações da FIFA 2009 – quando entrou em campo para ocupar a lateral-esquerda e marcou de falta o gol da vitória sobre a África do Sul – ou a da vitória por 4 a 2 sobre o Chile pelas eliminatórias, quando atuou como meio-campista e foi um dos melhores em campo.
“Estar na Seleção é sempre uma honra, independentemente da posição em que for atuar ou de quanto tempo tiver”, garante o lateral de 27 anos, que iniciou sua carreira no Bahia antes de ser contratado pelo Sevilla. “Meu objetivo é ajudar naquilo que for necessário e corresponder à confiança que o Dunga tem depositado em mim. E a melhor forma de fazer isso é simplesmente trabalhando.”Passo a passoA trajetória de Daniel até se tornar uma referência para a torcida brasileira não foi das mais habituais. Se por um lado desde cedo teve contato com a camisa amarela da Seleção - desde quando foi escolhido terceiro melhor jogador da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA de 2003 -, o lateral também praticamente não teve oportunidade de cativar o público do País. Naquele mesmo ano, aos 19, deixou o Bahia após ter disputado algumas poucas partidas e se juntou ao Sevilla. O que se seguiu, então, foi um processo de crescimento mútuo: no mesmo compasso em que o clube andaluz firmava seu nome entre os grandes da Espanha, com direito a dois títulos da Copa da UEFA, o brasileiro via seu status crescer.Quando foi chamado para a Seleção principal pela primeira vez em outubro de 2006, já por Dunga, Daniel Alves já era uma estrela na Espanha, cobiçado pelos maiores clubes do mundo e tido Europa afora como um dos melhores do planeta em sua posição. Mas o reconhecimento definitivo e indiscutível diante do público brasileiro veio a partir de 2007, quando marcou um dos gols da marcante vitória brasileira sobre a Argentina por 3 a 0 na final da Copa América. “Foi sem dúvida o gol mais importante da minha carreira. Foi naquele momento e significou muito no futuro com a Seleção”, relembra o brasileiro, cuja fama só fez aumentar a partir de sua transferência para o Barcelona, em julho de 2008.Jogando ao lado de craques em um dos clubes mais badalados do mundo e se firmando como elemento decisivo de uma vencedora Seleção Brasileira, em 2009 Daniel Alves rompeu todas as barreiras que ainda o separavam do sucesso absoluto em seu país. “Tudo o que tem acontecido comigo, tanto no Barcelona quanto na Seleção, nos últimos tempos, é fantástico”, disse Daniel ao FIFA.com ainda antes do final da temporada, em que conquistou seu segundo título espanhol. “Agora começo a realizar um sonho, que é disputar uma Copa do Mundo, algo que está ao alcance de poucos jogadores. Quero aproveitar ao máximo e me dedicar ao grupo. Vamos juntar o melhor de cada um dos que estão dentro da equipe e buscar o objetivo, que é estar na grande final.”Brilho individual, cabeça voltada para o grupo, capacidade de jogar em diversas posições. Será que Dunga poderia querer mais de um camisa 13?
No dia 11 de maio, porém, no início da entrevista coletiva que concedia após ter divulgado a lista com seus 23 escolhidos para defender o Brasil na Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, Dunga fez menção específica – e das mais elogiosas e espontâneas - a um jogador, e justamente para ilustrar o espírito de entrega de seu grupo. O técnico contou sobre uma ocasião em que se aproximou de Daniel Alves na concentração. Dunga sabe muito bem do talento do jogador e sabe que, provavelmente, em qualquer outra equipe do mundo o baiano seria titular absoluto da lateral-direita – posição em que o Brasil tem Maicon. O treinador aproximou-se de Dani para falar sobre a possibilidade de utilizá-lo em outras posições. E a resposta do jogador do Barcelona, lembrada pelo treinador naquela entrevista, seguramente confirmou sua condição de curinga e homem de confiança no elenco brasileiro: “Professor, não se preocupe. Onde precisar jogar, eu jogo.”Não é de estranhar, então, que, apesar de não ser necessariamente um nome fixo entre os 11 titulares, Daniel Alves tem uma série de atuações marcantes com a Seleção, como a da semifinal da Copa das Confederações da FIFA 2009 – quando entrou em campo para ocupar a lateral-esquerda e marcou de falta o gol da vitória sobre a África do Sul – ou a da vitória por 4 a 2 sobre o Chile pelas eliminatórias, quando atuou como meio-campista e foi um dos melhores em campo.
“Estar na Seleção é sempre uma honra, independentemente da posição em que for atuar ou de quanto tempo tiver”, garante o lateral de 27 anos, que iniciou sua carreira no Bahia antes de ser contratado pelo Sevilla. “Meu objetivo é ajudar naquilo que for necessário e corresponder à confiança que o Dunga tem depositado em mim. E a melhor forma de fazer isso é simplesmente trabalhando.”Passo a passoA trajetória de Daniel até se tornar uma referência para a torcida brasileira não foi das mais habituais. Se por um lado desde cedo teve contato com a camisa amarela da Seleção - desde quando foi escolhido terceiro melhor jogador da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA de 2003 -, o lateral também praticamente não teve oportunidade de cativar o público do País. Naquele mesmo ano, aos 19, deixou o Bahia após ter disputado algumas poucas partidas e se juntou ao Sevilla. O que se seguiu, então, foi um processo de crescimento mútuo: no mesmo compasso em que o clube andaluz firmava seu nome entre os grandes da Espanha, com direito a dois títulos da Copa da UEFA, o brasileiro via seu status crescer.Quando foi chamado para a Seleção principal pela primeira vez em outubro de 2006, já por Dunga, Daniel Alves já era uma estrela na Espanha, cobiçado pelos maiores clubes do mundo e tido Europa afora como um dos melhores do planeta em sua posição. Mas o reconhecimento definitivo e indiscutível diante do público brasileiro veio a partir de 2007, quando marcou um dos gols da marcante vitória brasileira sobre a Argentina por 3 a 0 na final da Copa América. “Foi sem dúvida o gol mais importante da minha carreira. Foi naquele momento e significou muito no futuro com a Seleção”, relembra o brasileiro, cuja fama só fez aumentar a partir de sua transferência para o Barcelona, em julho de 2008.Jogando ao lado de craques em um dos clubes mais badalados do mundo e se firmando como elemento decisivo de uma vencedora Seleção Brasileira, em 2009 Daniel Alves rompeu todas as barreiras que ainda o separavam do sucesso absoluto em seu país. “Tudo o que tem acontecido comigo, tanto no Barcelona quanto na Seleção, nos últimos tempos, é fantástico”, disse Daniel ao FIFA.com ainda antes do final da temporada, em que conquistou seu segundo título espanhol. “Agora começo a realizar um sonho, que é disputar uma Copa do Mundo, algo que está ao alcance de poucos jogadores. Quero aproveitar ao máximo e me dedicar ao grupo. Vamos juntar o melhor de cada um dos que estão dentro da equipe e buscar o objetivo, que é estar na grande final.”Brilho individual, cabeça voltada para o grupo, capacidade de jogar em diversas posições. Será que Dunga poderia querer mais de um camisa 13?
fonte: FIFA.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário