segunda-feira, 28 de junho de 2010

TÍTULOS DA SELEÇÃO


5 Copas do Mundo
1958, 1962, 1970, 1994 e 2002

2 Copas das Confederações
1997, 2005 e 2009

8 Copas América
1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007

9 Troféus Fifa Top Team
1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2002, 2003, 2004 e 2005

2 Medalhas de Prata Olímpicas
1984 e 1988

2 Medalhas de Bronze Olímpicas
1996 e 2008

4 Medalhas de Ouro Pan-Americanas
1963, 1975, 1979 e 1987

2 Medalhas de Prata Pan-Americanas
1959 e 2003

1 Medalha de Bronze Pan-Americana
1983

2 Campeonatos Pan-Americanos
1952, 1956 e 1960

8 Copas Roca
1914, 1922, 1945, 1957, 1960, 1963, 1971 e 1976

7 Copas Rio Branco
1931, 1932, 1947, 1950, 1967, 1968 e 1976

8 Taças Oswaldo Cruz
1950, 1955, 1956, 1958, 1961, 1962, 1968 e 1976

3 Taças do Atlântico
1956, 1960 e 1976

2 Copas Stanley Rous
1987 e 1995

1 Torneio da Independência
1972

1 Torneio Bicentenário dos EUA
1976

1 Taça Brasil-Inglaterra
1981

4 Campeonatos Mundiais Sub-20
1983, 1985, 1993 e 2003

3 Campeonatos Mundiais Sub-17
1997, 1999 e 2003

10 Campeonatos Sul-Americanos Sub-20
1974, 1983, 1985, 1988, 1991, 1992, 1995, 2001, 2007 e 2009

8 Campeonatos Sul-Americanos Sub-17
1988, 1991, 1995, 1997, 1999, 2001, 2005 e 2007

2 Campeonatos Sul-Americanos Sub-15
2005 e 2007

Zagallo sobre Brasil x Holanda: 'Sempre somos favoritos'


Expert em jogos contra a Laranja em Mundiais, Velho Lobo aposta em triunfo da seleção de Dunga pelas quartas de final na Copa do Mundo de 2010

Em Copas, Zagallo enfrentou a Holanda duas vezes como treinador e uma como auxiliar

Quando o confronto é entre Brasil e Holanda, ninguém melhor do que Zagallo para falar sobre o assunto. Em Copas do Mundo, o Velho Lobo enfrentou os europeus nos três duelos em Mundiais (74, 94 e 98) e venceu dois.

No primeiro encontro, quando sustentava o título de tricampeão mundial, o técnico Zagallo viu seu time ser derrotado na semifinal para a temida Laranja Mecânica – o melhor time da História do país.

– Sem dúvida enfrentamos a maior Holanda de todos os tempos. Aquele time inovou, estava todo reformulado taticamente e era muito difícil de ser derrotado. No jogo, perdemos duas chances e depois acabamos levando dois gols. Ninguém no mundo conseguiu igualar aquele time, nem mesmo a própria Holanda – lembrou Zagallo.

Vinte anos depois, desta vez como auxiliar técnico de Carlos Alberto Parreira, atualmente no comando da África do Sul, a vingança. Nas quartas de final, o time comandado por Romário, que terminaria como tetracampeão, venceu por 3 a 2:

– Eles sempre fazem jogos difíceis contra nós. A Holanda é uma seleção muito bem aplicada. Em 94 foi complicado. Vencemos graças a um gol de falta (de Branco).

Com uma vitória para cada lado, estava na hora do desempate. E ele aconteceu na Copa seguinte. Assim como em 74, Brasil e Holanda se encontraram antes da final. Desta vez, a história foi diferente.

– Em 98 também estávamos ganhando e deixamos eles empatarem. E dessa vez foi no fim do jogo. Aí veio a prorrogação, os pênaltis e conseguimos a vitória. Esse foi o jogo que marcou a Copa para o Brasil. Ficou na minha memória a nossa vitória contra a Holanda em 98 – contou Zagallo.

2010, Brasil nas quartas de final da Copa, e quem é o adversário? A Holanda. Mais uma vez a Laranja está em nosso caminho. Para Zagallo, o elogiável time holandês não tem o mesmo nível da inesquecível Laranja Mecânica.

– A Holanda tem um time bom, mas não tem como comparar a forma de jogar com a de 74. É uma maneira completamente diferente. Sempre coloco o Brasil como favorito. O Dunga foi dirigido por mim, vem dando uma demostração de firmeza e vai saber o que fazer no próximo jogo – comentou.

lancenet.com.br

sábado, 26 de junho de 2010

Narrador Ricardo Moreira " O tigrão do Rádio esportivo Brasileiro ", se recupera bem.


Passa bem o narrador esportivo Ricardo Moreira. O Tigrão, como é conhecido, sofreu um acidente automobilístico na última sexta-feira e a mão de Deus esteve por cima de nosso grande amigo e companheiro evitando algo pior. O carro de Ricardo sofreu alguns danos com a parte da frente sendo totalmente destruída. A nossa torcida é para que Ricardo se recupere o mais rápido possível.

Texto: blog teclado e bola

Clube de Troca de figurinhas










Clube de Troca de figurinhas, no calçadão da Portuguesa - na Ilha do Governador.
O clube é patrocinado pela Mega Banca, que funciona a mais de 7 anos no calçadão. As criançadas se divertem ao lado dos papais, mamães, avôs e avós. Parabéns a dupla Pedro Santoro e Carlos Pereira pela iniciativa e todos que comparecem no clube todos os sábados apartir das 15:00 horas, como é o caso da família Adriana Felício e seus filhos Gabriel Felício de 7 anos e Lucas Felício de 4 anos.



Reportagem e Foto: Antonio Filho

As gatas da Copa do Mundo







Torcedoras comparecem aos estádios para acompanhar suas seleções

A Copa do Mundo da FIFA a quatro vitórias

A Copa do Mundo da FIFA entra na sua fase mais emocionante com o início das oitavas de final. Nos mata-matas, tudo pode se decidir com um lance genial ou um passo em falso.

Os Estados Unidos terminaram no primeiro lugar do Grupo C, à frente da Inglaterra, com quem empataram em 1 a 1. O próximo adversário dos americanos será Gana, que venceu a Sérvia por 1 a 0 e perdeu da Alemanha pelo mesmo placar. Esta é a quarta vez que a seleção americana chega às oitavas de final, algo que certamente contribuirá para a popularização do futebol no país. Já os ganeses contarão com o apoio de toda a África para tentarem chegar às quartas de final pela primeira vez na história.

Na outra partida do dia, o Uruguai volta a aparecer entre os 16 melhores selecionados do planeta após 20 anos de espera e uma campanha impecável no Grupo A, com duas vitórias, um empate, quatro gols marcados e nenhum sofrido. A garra e a virilidade típicas dos uruguaios agora se somam à elegância e à técnica, encarnadas por exemplo no astro Diego Forlán. O adversário da Celeste será a surpreendente e perigosa Coreia do Sul, que desenvolve um futebol veloz e vistoso.

As partidas do dia
Uruguai x Coreia do Sul, Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, 16h locais (11h de Brasília, 15h de Lisboa)
Estados Unidos x Gana, Rustemburgo, 20h30 (15h30 de Brasília, 19h30 de Lisboa)

O jogo
Estados Unidos x Gana
Aproveitando o apoio da sua numerosa torcida, a maior entre os estrangeiros que estão na África do Sul, os Estados Unidos chegaram às oitavas de final na base da coragem e da determinação. Os americanos se recuperaram no placar duas vezes, arrancando empates de Inglaterra e Eslovênia, antes de se classificarem com um gol marcado nos acréscimos do jogo contra a Argélia. Bob Bradley, que já comandou equipes de juniores, soube integrar diversos jovens à uma seleção bem entrosada que mostrou por que chegou à final da Copa das Confederações da FIFA no ano passado. O grande ponto fraco dos americanos continua sendo a defesa: embora inflexível nas bolas aéreas, o selecionado encontra dificuldades nas reposições rápidas.

Do outro lado, a finalista da Copa Africana de Nações em janeiro deste ano já repetiu o desempenho que teve na Alemanha 2006. Gana conta com jogadores atléticos na defesa e um meio-campo talentoso e aplicado. Embora os Estrelas Negras criem diversas oportunidades de gol, eles têm encontrado problemas para aproveitá-las: desde o começo do torneio, marcaram apenas dois gols, ambos de pênalti.

O duelo
Diego Forlán (URU) x Park Ji-Sung (KOR)

De um lado, Diego Forlán, 31 anos, 64 jogos e 26 gols pela seleção; do outro, Park Ji-Sung, 29 anos, 93 jogos e 13 gols pela seleção. De um lado, a Celeste Olímpica, bicampeã do mundo; do outro, a Coreia do Sul, nação em plena evolução no futebol internacional e que se chega às oitavas de final pela primeira vez em oito anos. O atacante uruguaio, autor 17 gols em 98 jogos com a camisa do Manchester United, e o meia sul-coreano, que também marcou 17 vezes em 148 jogos no clube, nunca se encontraram no Estádio Old Trafford. Eles vão se conhecer pessoalmente no Estádio Port Elizabeth.

O que eles disseram
"Defender bem não é crime, é virtude." Oscar Tabárez, técnico do Uruguai, que ainda não sofreu gols neste Mundial

Prata da casa. Para vencer a Copa do Mundo da FIFA, ter um treinador da mesma nacionalidade que a equipe parece ajudar bastante. Pelo menos é o que mostram os 18 campeões do torneio desde a primeira edição, em 1930. No Mundial deste ano, 11 das 32 seleções participantes são comandadas por estrangeiros: África do Sul, Gana, Austrália, Camarões, Paraguai, Costa do Marfim, Suíça, Chile, Honduras, Grécia e Inglaterra.

A lei das séries. Primeiro campeão do mundo da história e último país a selar vaga na África do Sul 2010, o Uruguai volta regularmente ao centro das atenções a cada duas décadas. O país ficou com a taça em 1930 e 1950, foi semifinalista em 1970 e chegou às oitavas em 1990 — desempenho já igualado este ano, após 20 anos de ausência. Por ironia do destino, antes da estreia na Cidade do Cabo, a Celeste havia vencido apenas uma das últimas 16 partidas que disputou na Copa do Mundo da FIFA: 1 a 0 sobre a Coreia do Sul em 1990.

Ambiente familiar. Poucas vezes uma edição da Copa do Mundo da FIFA foi tão "família". O americano Michael Bradley socorreu a equipe do pai Bob Bradley ao marcar o gol de empate no 2 a 2 com a Eslovênia. Já o meio-campista eslovaco Vladimir Weiss é o sucessor ilustre e homônimo do pai, treinador da equipe nacional, e do avô, ex-jogador da extinta Tchecoslováquia. O ganês André Ayew é filho do ídolo Abedi Pelé. O mexicano Javier Hernández, que balançou as redes na vitória de 2 a 0 sobre a França, é neto de Tomas Balcázar, que também marcou um gol contra os franceses, mas na derrota por 3 a 2 na Suíça 1954. Além disso, três irmãos — Jerry, Wilson e Jhony Palacios — defendem a seleção de Honduras na África do Sul 2010, algo inédito na história da competição. Também inédito é o fato de dois irmãos estarem em lados opostos do campo em uma partida do Mundial: foi o que aconteceu com o ganês Kevin-Prince Boateng e o alemão Jérôme Boateng, que se enfrentaram na terceira rodada do Grupo D da África do Sul.

A Copa do Mundo da FIFA entra na sua fase mais emocionante com o início das oitavas de final. Nos mata-matas, tudo pode se decidir com um lance genial ou um passo em falso.

Os Estados Unidos terminaram no primeiro lugar do Grupo C, à frente da Inglaterra, com quem empataram em 1 a 1. O próximo adversário dos americanos será Gana, que venceu a Sérvia por 1 a 0 e perdeu da Alemanha pelo mesmo placar. Esta é a quarta vez que a seleção americana chega às oitavas de final, algo que certamente contribuirá para a popularização do futebol no país. Já os ganeses contarão com o apoio de toda a África para tentarem chegar às quartas de final pela primeira vez na história.

Na outra partida do dia, o Uruguai volta a aparecer entre os 16 melhores selecionados do planeta após 20 anos de espera e uma campanha impecável no Grupo A, com duas vitórias, um empate, quatro gols marcados e nenhum sofrido. A garra e a virilidade típicas dos uruguaios agora se somam à elegância e à técnica, encarnadas por exemplo no astro Diego Forlán. O adversário da Celeste será a surpreendente e perigosa Coreia do Sul, que desenvolve um futebol veloz e vistoso.

As partidas do dia
Uruguai x Coreia do Sul, Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, 16h locais (11h de Brasília, 15h de Lisboa)
Estados Unidos x Gana, Rustemburgo, 20h30 (15h30 de Brasília, 19h30 de Lisboa)

O jogo
Estados Unidos x Gana
Aproveitando o apoio da sua numerosa torcida, a maior entre os estrangeiros que estão na África do Sul, os Estados Unidos chegaram às oitavas de final na base da coragem e da determinação. Os americanos se recuperaram no placar duas vezes, arrancando empates de Inglaterra e Eslovênia, antes de se classificarem com um gol marcado nos acréscimos do jogo contra a Argélia. Bob Bradley, que já comandou equipes de juniores, soube integrar diversos jovens à uma seleção bem entrosada que mostrou por que chegou à final da Copa das Confederações da FIFA no ano passado. O grande ponto fraco dos americanos continua sendo a defesa: embora inflexível nas bolas aéreas, o selecionado encontra dificuldades nas reposições rápidas.

Do outro lado, a finalista da Copa Africana de Nações em janeiro deste ano já repetiu o desempenho que teve na Alemanha 2006. Gana conta com jogadores atléticos na defesa e um meio-campo talentoso e aplicado. Embora os Estrelas Negras criem diversas oportunidades de gol, eles têm encontrado problemas para aproveitá-las: desde o começo do torneio, marcaram apenas dois gols, ambos de pênalti.

O duelo
Diego Forlán (URU) x Park Ji-Sung (KOR)

De um lado, Diego Forlán, 31 anos, 64 jogos e 26 gols pela seleção; do outro, Park Ji-Sung, 29 anos, 93 jogos e 13 gols pela seleção. De um lado, a Celeste Olímpica, bicampeã do mundo; do outro, a Coreia do Sul, nação em plena evolução no futebol internacional e que se chega às oitavas de final pela primeira vez em oito anos. O atacante uruguaio, autor 17 gols em 98 jogos com a camisa do Manchester United, e o meia sul-coreano, que também marcou 17 vezes em 148 jogos no clube, nunca se encontraram no Estádio Old Trafford. Eles vão se conhecer pessoalmente no Estádio Port Elizabeth.

O que eles disseram
"Defender bem não é crime, é virtude." Oscar Tabárez, técnico do Uruguai, que ainda não sofreu gols neste Mundial

Prata da casa. Para vencer a Copa do Mundo da FIFA, ter um treinador da mesma nacionalidade que a equipe parece ajudar bastante. Pelo menos é o que mostram os 18 campeões do torneio desde a primeira edição, em 1930. No Mundial deste ano, 11 das 32 seleções participantes são comandadas por estrangeiros: África do Sul, Gana, Austrália, Camarões, Paraguai, Costa do Marfim, Suíça, Chile, Honduras, Grécia e Inglaterra.

A lei das séries. Primeiro campeão do mundo da história e último país a selar vaga na África do Sul 2010, o Uruguai volta regularmente ao centro das atenções a cada duas décadas. O país ficou com a taça em 1930 e 1950, foi semifinalista em 1970 e chegou às oitavas em 1990 — desempenho já igualado este ano, após 20 anos de ausência. Por ironia do destino, antes da estreia na Cidade do Cabo, a Celeste havia vencido apenas uma das últimas 16 partidas que disputou na Copa do Mundo da FIFA: 1 a 0 sobre a Coreia do Sul em 1990.

Ambiente familiar. Poucas vezes uma edição da Copa do Mundo da FIFA foi tão "família". O americano Michael Bradley socorreu a equipe do pai Bob Bradley ao marcar o gol de empate no 2 a 2 com a Eslovênia. Já o meio-campista eslovaco Vladimir Weiss é o sucessor ilustre e homônimo do pai, treinador da equipe nacional, e do avô, ex-jogador da extinta Tchecoslováquia. O ganês André Ayew é filho do ídolo Abedi Pelé. O mexicano Javier Hernández, que balançou as redes na vitória de 2 a 0 sobre a França, é neto de Tomas Balcázar, que também marcou um gol contra os franceses, mas na derrota por 3 a 2 na Suíça 1954. Além disso, três irmãos — Jerry, Wilson e Jhony Palacios — defendem a seleção de Honduras na África do Sul 2010, algo inédito na história da competição. Também inédito é o fato de dois irmãos estarem em lados opostos do campo em uma partida do Mundial: foi o que aconteceu com o ganês Kevin-Prince Boateng e o alemão Jérôme Boateng, que se enfrentaram na terceira rodada do Grupo D da África do Sul.
fifa.com

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ghiggia: "O Uruguai vai longe"





O uruguaio Alcides Ghiggia é dono de uma história de vida impressionante. Foi ele quem marcou o gol decisivo da final da Copa do Mundo da FIFA de 1950, no Maracanã. Hoje, aos 83 anos, ele mal lembra aquele jovem que protagonizou o famoso "Maracanazo". Mesmo assim, 60 anos depois, o ex-atacante continua sendo homenageado. Ele esteve na África do Sul para receber a prestigiosa Ordem do Mérito da FIFA. Durante o evento, teve de dedicar alguns minutos a um ritual inevitável: aceitar cordialmente os pedidos de todos os jogadores da seleção uruguaia para tirar fotos ao seu lado.

Em seguida, o ex-craque, considerado uma lenda viva do futebol uruguaio, deu uma entrevista exclusiva ao FIFA.com. Durante a conversa, ele opinou sobre os rumos da África do Sul 2010, falou sobre as opções do Uruguai e contou as melhores recordações que tem da final de 1950.

Sr. Ghiggia, em primeiro lugar, parabéns por ter recebido este prêmio. O que o senhor sente neste momento tão especial?
Eu me sinto muito emocionado. Este prêmio significa muito para mim, foi algo que eu não esperava. Acho que poucas pessoas receberam a Ordem de Mérito, foi algo que me pegou de surpresa. Receber uma medalha e um troféu a esta altura da minha vida é algo muito emocionante. Não sei bem como explicar o que sinto, foi a melhor forma de reconhecimento que eu poderia ter. Não preciso de mais nada, foi como fechar um ciclo.

O senhor aproveitou a ocasião para assistir aos jogos?
Assisti a quase todas as partidas e posso dizer que não há nenhuma seleção que se sobressaia em comparação com as outras. É um torneio muito equilibrado, com menos gols do que o esperado. Os grupos estão se focando demais no setor defensivo, e por isso acho que teremos um Mundial estranho. Sim, acho que esta palavra é adequada para descrever esta competição.

O que o senhor acha da campanha que o Uruguai vem fazendo até agora?
O que eu posso dizer? Acho que os uruguaios estão se saindo muito bem. Eles fizeram uma grande partida contra a França, que é ex-campeã mundial, e conseguiram um bom empate na estreia. Depois golearam a África do Sul com uma atuação excelente e voltaram a conquistar uma vitória diante do México. Não poderiam ter feito melhor.

Se olharmos para a vitória sobre a África do Sul, poderemos ter a sensação de que os uruguaios são mais fortes quando jogam como visitantes. O senhor concorda?
Sim, claro, isso é algo que faz parte de todo jogador uruguaio. Quando a situação é mais difícil, quando tudo joga contra, o espírito de equipe se sobressai. Chamamos isto de "garra charrua", é algo que tem um papel importante nos momentos complicados.

Há pouco vimos todos os jogadores da seleção uruguaia tirando fotos com o senhor. Qual deles mais o surpreendeu em campo?
Não sei, é difícil falar de um só. Todos tiveram um ótimo desempenho na fase de grupos. (Diego) Forlán e (Luis) Suárez são os que marcam os gols, mas este grupo também tem um grande meio-campo e uma defesa sólida. Não vai ser fácil para ninguém ganhar do Uruguai, disto eu tenho certeza.

O técnico Óscar Tabárez já treinou o Uruguai em outra Copa do Mundo da FIFA. Qual é a importância que ele tem à frente do grupo?
Ele é muito importante! Tabárez sabe como as coisas funcionam e sabe comandar a seleção da melhor forma possível. Acho que essa experiência está sendo muito valiosa para ele. Converso bastante com ele sobre tática, esquemas e sobre o jogo em si. É impressionante como o futebol mudou com o tempo. Agora não há muito tempo para pensar, há muita pressão e o jogador é obrigado a decidir o que deve fazer um segundo antes de receber a bola. A marcação é muito mais forte.

Neste contexto, até onde o Uruguai pode chegar?
O destino é quem dirá, mas acho que irá longe. Não sei o que acontecerá nos próximos jogos, mas, pelo que vi até agora, poucas seleções mostraram todo o seu potencial. Talvez elas mostrem nas próximas partidas, mas acima de tudo acredito que o Uruguai vai dar o que falar.

Em breve, você poderá assistir à entrevista exclusiva em versão completa com Alcides Ghiggia. Nela, ele conta os melhores momentos da Copa do Mundo da FIFA 1950 e do famoso "Maracanazo". Não se esqueça de visitar a seção Campeões Mundiais!

fifa.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

GELADÃO NA COPA


Alguns radialistas não gostaram da matéria de Carlos Gil, no Fantástico, mostrando o Centro de Imprensa, de onde são feitas as transmissões via rádio. A reportagem causou mal estar, já que o grande público não sabe (ou não sabia) como são feitas as transmissões em Copas do Mundo. Narradores e comentaristas, lá, ou aqui, é a mesma coisa.
Fonte: blog do Ricardo Moreira